O ditador general Ernesto Geisel (1974) enfrentava turbulências na caserna quando peitou os generais “linha Dura”, que até os dias atuais, os da nova geração, formam parcela grande dos oficiais abraçados ao fascismo e à extrema direira:coube ao general Golbery Couto e Silva criar condições para isolar os extremistas de farda, ao lançar um plano que virou bordão político “abertura, lenta, gradual e segura”.

Quarenta e nove anos depois e poucos meses após derrotar nas urnas a extrema direita pentecostal, o presidente Lula toma medidas para minar as bases dos extremistas de direita e fundamentalistas pentecostais com o recente pacote da segurança e outras medidas que dificultam acesso às armas por parte da população.

A extrema direita pentecostal acusa o governo de “regime ditatorial por desarmar a população”. Leia-se suas bases sociais.

O presidente Lula recorreu a algo como um processo “lento, gradual e seguro”.

Três problemas preocupam os brasileiros na atualidade, segundo pesquisas encomendadas pelo atual governo: desemprego, saúde e violência.

Para mitigar o desemprego o governo potencializou o programa “Minha Casa Minha Vida”, desonerou produção de automóveis e busca acelerar um antigo programa de governo chamado “Pacto de Aceleração dos Crescimento(PAC)”.

Na Saúde resiste em entregar o Ministério ao Centrão, mas é na área de Segurança que o faz importante aposta.

O Pacote da Segurança lançado é complexo, pede compartilhamento da sociedade, do Congresso e dos governadores (uma boa parte deles inclinados ao fascismo, e de olho na ocupação dos espaços deixados pelo tenente Messias).

 O governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma série de medidas que representam real investida para minar as bases eleitorais da extrema direta pentecostal.

“O conjunto de atos lançados vai desde a limitação nos arsenais de armas em mãos de civis, particularmente de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), até o projeto de lei que torna o homicídio cometido em escolas um crime hediondo”, revela a mídia nativa.

Nos último cinco anos uma epidemia de crimes tomou conta de escolas, estupros no País cresceram 8,2% em relação a 2021, além de crimes cibernéticos que propagam o nacional-socialismo(nazismo), automutilação e veiculam imagens de massacres em escolas como forma de estímulo à juventude.

Como a extrema direita está sem argumento para enfrentar o governo, mesmo controlando o Senado e a Câmara e não tem nada a oferecer na economia, políticas públicas sociais e de paz, vomita nas redes sociais o mesmo discurso de ódio que a levou ao poder.

Militarização panejada para o futuro

A extrema direita no Exército planeja uma sociedade militarista nos próprios anos, revela estudo sobre a caserna. Esboça reações ao decreto que põe fim às escola cívico-militar; prefeitos e alguns governadores decidiram manter um modelo de escola que servia e ainda serve como bico para 9 mil militares da reserva; o país tem 137 mil escolas de ensino fundamental, desse número 202 foram “capturadas” pelos militares e civis de extrema direita, que se beneficiam financeiramente.

Na mentira que propagam, confundem as tais escolas cívico militar com os Colégios Militares.

Dados revelam que eles não implantaram nem mesmo 1% do que pretendiam, lançando mão de recursos sequer previstos em lei.

Tudo isso me faz lembrar a campanha que elegeu o tenente Messias presidente.

Por diversas vezes, antes de subir as escadarias do Sistema Correio de Comunicação, onde eu trabalhava como debatedor no programa Correio Debate, ficava “dando um tempo até o programa começar”, presenciei fanáticos por armas e pelo fascismo em ascensão, fazendo “arminha” com as mãos em minha direção.

Os néscios  que sonhavam comprar um revólver 38 ou um fuzil no cartão de crédito.

E eu que sou a favor do direito do cidadão ter uma arma em sua propriedade e para defesa, não do porte de armar.

Ilustração: Agência Brasil

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