De acordo com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo, o escândalo das joias recebidas da ditadura da Arábia Saudita pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apreendidas pela Receita Federal tem causado grande irritação nos integrantes da cúpula das Forças Armadas, que cobram silêncio dos militares envolvidos: um almirante, um tenente-coronel e um primeiro-sargento da Marinha.

Os quatro militares envolvidos diretamente: o almirante de esquadra da Marinha e ex-ministro Bento Albuquerque; o primeiro-tenente da Marinha e ex-assessor de Bento, Marcos Soeiro; o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid; e o primeiro-sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva.

Os militares envolvidos no escândalo das joias sauditas têm ordem direta para que mantenham silêncio e evitem qualquer manifestação pública sobre o tema. Mauro Cid foi alvo de queixas do comando do Exército por ter falado publicamente sobre o caso.

Ex-tenente Messias e Mauro Silva, tenente-coronel

Ainda segundo a colunista, integrantes das Forças apontam o desgaste com a exposição do uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) na tentativa do ex-mandatário de reaver o conjunto de joias. Os aviões também foram usados para o transporte de fuzil e pistola durante o governo Bolsonaro.

A cúpula das Forças ainda avalia que a situação pode se agravar mais com o desdobramento das investigações da Polícia Federal (PF).

Com informações do jornal O Globo e site DCM e Brasil de Fato

 

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