“O que importa para nós não é saber a nacionalidade do médico, é saber a nacionalidade do paciente”, afirmou o presidente Lula, durante solenidade de lançamento do programa Mais Médicos, na segunda-feira, 20; acrescentando que “se for preciso” serão convocados médicos estrangeiros, uma vez que a preferência de contratação se concentra em profissionais brasileiros.

Lula disse ainda que será oferecido um incentivo para revalidação de brasileiros formados no exterior, financiando pelo menos 50% da prova de quem precisar.

O presidente petista afirmou que o foco do programa são os brasileiros “formados adequadamente” no país, mas que os médicos com formação no exterior podem ser chamados na falta dos que concluíram a formação no Brasil.

Programa foi destruído após chegada da extrema direita ao poder

Criado em 2013 pela presidente Dilma Roussef, o programa Mais Médico, foi praticamente extinto a partir de 2018 quando o então candidato da extrema direita pentecostal, Tenente Messias Bolsonaro, que acabou vencendo as eleições, ele prometeu e cumpriu a promessa de pôr fim ao programa numa declarada campanha contra médicos estrangeiros que atuavam no País, especialmente médicos cubanos.

Médicos cubanos atuavam em áreas de extrema pobreza

Cera de 11 mil médicos cubanos atuaram no Brasil, especialmente em regiões onde há escassez desses profissionais.

À época, conforme essa estimativa do  SUS deixou de realizar quase 105 milhões consultas médicas com profissionais cubanos. Um dos exemplos comparativos se deu com o início da pandemia Covid-19. Desde o início da pandemia, foram 43 milhões de atendimentos a menos em áreas vulneráveis ou de difícil acesso.

Os médicos estrangeiros acabaram deixando o País e a população pobre pagou o preço da campanha de ódio lançada por organizações médicas, acadêmicos de Medicina e políticos de extrema direita, após a chegada do vice–presidente Michel Temer ao poder e a vitória do tenente Messias e seu governo, o programa chegaria ao fim.

No início desta semana, o presidente Lula relançou o programa, sob fortes críticas da mídia nativa e dos segmentos de extrema direita pentecostal.

 

Com informações do UOL

DCM e

Imagens Agência Brasil

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