Pauta de costumes recorrente da extrema direita pentecostal em todas campanhas eleitorais, em todos os níveis, a “PEC da Vida” – anti-aborto, inclusive legal, foi arquivada de forma definitiva pelo Senado Federal.
A PEC que foi proposta em 2015, pelo então senador Magno Malta, de extrema direita pentecostal (PL-ES). O texto, que foi desarquivado nos primeiros meses do governo do tenente Messias Bolsobaro (PL), pretendia restringir o aborto legal no país.
Segundo o portal da Revista fórum, a pauta já estava em tramitação havia duas legislaturas e não reuniu o apoio de um terço dos parlamentares da Casa para prosseguir. Foi parar na gaveta de forma permanente. A decisão está no sistema de atividades legislativas do Senado.
Tábua de salvação do fundamentalismo religioso
A PEC defendia o mesmo que os grupos antiaborto, ou seja, que fosse acrescentado ao artigo 5º da Constituição que o direito à vida é garantido “desde a concepção”. A pauta hipócrita difundida em escolas e púlpitos da igrejas evangélicas que se transformaram em extensões ideológicas de partidos políticos extremistas de direita.
Era apresentada como uma tábua de salvação da família em igrejas e escolas.
O jornal espanhol El País chegou a publicar uma reportagem especial mostrando como o lobby contra o aborto em qualquer situação no Brasil avançou nos últimos anos, contando com a campanha de movimentos autodenominados “pró-vida” que não são transparentes quando a questão é financiamento.
A matéria destacava também como o governo central e o Legislativo federal foram tomados por empresários e militantes ligados aos movimentos “pró-vida que desengavetaram a PEC da Vida, considerada por eles como “uma das maiores ameaças que as mulheres enfrentam nos dias atuais”
Com Revista Fórum e GGN
Imagem GGN