Durante evento realizado na última segunda-feira(18) na sede da Academia Paraibana de letras(APL), o escritor Aldo Lopes se credenciou como candidato à uma vaga para ocupar cadeira deixada pelo escritor Guilherme Gomes da Silveira D’Ávilla Lins.

Aldo Lopes é paraibano de Princesa Isabel, passou por redações de vários jornais impressos paraibanos, editou o Correio das Artes, caderno cultural do jornal A União – um dos mais destacados suplementos literários da imprensa nacional., onde publicou contos e artigos. Autor de contos e romances, também militou na juventude na icônica Oficina Literária, grupo reunia jovens atores, escritores, poetas e cantores paraibanos no antigo Colégio Tomaz Mindelo.

Atualmente radicado em Natal, Rio Grande do Norte, Aldo é servidor aposentado na função de Delegado de Polícia civil daquele estado.

Auto-retrato e visão fantástica do Sertão

Em 2001 publicou o seu terceiro livro de contos, “As Estátuas de Sal”, em 2001, em que  fez um auto-retrato: “Quarentão, três filhas, três livros e um neto, dei muitos pinotes pela vida, afinal sapo não pula por boniteza, mas precisão, como dizem na linguagem corrente da Serra (Serra dos Bernardinos). E por precisão fui agricultor, funcionário público, escritor, advogado, jornalista e, hoje, delegado. Fiz o que pude, o bastante para que a minha notoriedade resista ao menos à missa de sétimo dia. Pura ilusão”.

Aldo Lopes também é autor de “A Dançarina e o Coronel “, livro em que brinda o leitor que “um Sertão fantástico” e também do premiado “O Dia dos Cachorros”, romance que rendeu o Prêmio Câmara Cascudo de prosa em 2005, concedido pela Funcarte/Prefeitura de Natal.

“A Dançarina e o Coronel” ficou entre os 60 projetos selecionados, entre os mais de dois mil inscritos de todo o país, e terminou no topo da lista das onze propostas contempladas na região Nordeste.

Aldo Lopes atualmente divide seu tempo entre São José de Princesa, onde tem residência na zona rural, João Pessoa e Natal.

Na manhã desta terça-feira 31, esteve em visita à Livraria de Luiz para um café com jornalistas e escritores que frequentam as manhãs do cafezinho da Galeria Augusto do Anjos – e está em maratona cabalando votos para a escolha do próximo acadêmico da APL.

Aldo Lopes(D) durante encontro na Livraria do Luiz

Durante um breve bate-papo com o editor do blog na Livraria do Luiz, Aldo não se furtou a narrar o seu apego pelas tradições paraibanas e sua cultura. Neto do icônico Manoel Lopes – o Ronco Grosso, ex-cangaceiro e depois destacado volante combatente do banditismo rural e da Revolta de Princesa, Aldo Lopes falou da riqueza histórica do povoado de Patos de Irerê, de São José de Princesa e Princesa Isabel em debate com os historiadores Jerdivan Nóbrega e Irani Medeiros.

Com Tribuna do Norte

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