Universo literário paraibano aguarda os lançamentos dos livros “Corpo d’água” e “Mulherfagia” das escritoras Ângela Pereira e Marília Teles no próximo sábado de lua cheia, 25 de maio, às 19h00 no restaurante de Culinária Paraense e Paraibana Cherimbom administrado por Jessyca Marins e localizado no bairro dos Bancários,

O evento contará também com a participação das artistas Cida Alves e D. Roxa do Pandeiro.

O material de divulgação informa que “Mulherfagia”, de Ângela Pereira, reúne poemas em que a autora se volta à “apreciação de processos e mudanças transcorridos e que continuam a ser atravessados na vida dessa mulher imparável. Transcorridos 41 anos de vida, a fome de “devorar verdades ditas lá fora sobre como eu devo ser” segue insaciável, prevendo que vários “ismos” ainda precisarão ser devorados para afirmar para outros não pra si quem realmente é. O título escolhido para o seu primeiro livro não faz menção ao movimento antropofágico do Modernismo e, até poder-se-ia, com o adendo de que Mulherfagia revoluciona ao convocar os leitores ao rompimento e à destruição simbólica dos padrões

comportamentais heteropatriarcais, capitalistas, racistas e abolir todas as correntes que tentam castrar as potencialidades do que as mulheres são e podem vir a ser”..

Marília: copilando poemas

“Corpo d’água”, por sua vez, é o primeiro livro de poemas de Marília que sai ao grande público. Isso porque desde os 19 anos de idade ela vem compilando poemas em livros feitos à mão. Alguns ainda seguem espalhados entre amigos e amigas.

Marília Teles e seu universo poético

Ele é dividido em 5 partes: O Rio da Memória, Estradas e Corredores, O Mar Revolto, Viagem Sentimental e A Samaritana. As três primeiras partes são imagens dos sonhos. E que com ajuda da psicanálise ela pode ir percorrendo e interpretando o que significavam.

A primeira seção, O Rio da Memória, tem a marca da infância e da ressignificação do que faz parte de si,das novas interpretações da fé e da tática de se manter viva. A segunda seção, Estradas e Corredores, écomposta por poemas visuais, em sua maioria. A escrita aparece como uma invenção, como algo que percorre o corpo. O poema como o corpo que a autora quer dominar, mas que não se domina porque é tão finito como o ser.

fonte: material de divulgação

 

 

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