Elizabete Marinheiro, uma das mais abalizadas professoras de Literatura do Curso de Letras da UFPB, pontificava que “fazer poesia é burilar palavras!’, explorar todos os sentidos, criar figuras de linguagem e fugir dos clichês; esse é o conjunto de conceitos que norteia as poetas “Ângela Pereira e Marília Teles, que neste sábado, 25, às 19 horas, se lançam no universo literário paraibano no bar Culinária Paraense e Paraibana Cheirinho Bom, no Bairro dos Bancários.
Ângela é referenciada pelo seu ativismo feminista no Movimento de Mulheres Negras de João Pessoa, agora se lança no mundo literário paraibano com “Mulherfagia”.
Palavras ditas e sentenças da sensualidade
Inquietações em versos
Já Marília Teles se lança no universo literário com “Corpo d’Água”, seu primeiro livro de poemas; “isso porque desde os 19 anos de idade ela vem compilando poemas em livros feitos à mão. Alguns ainda seguem espalhados entre amigos e amigas”, justifica.
Elas vão além do engajamento social e feminista e da visibilidade nas redes sociais. A poesia pulsa e rompe e dobram as dificuldades editoriais, pontifica a noite desse sábado de inverno, João Pessoa.