O aniversário de 59 anos do golpe militar de 1964 é marcado hoje por danos na imagem dos militares, que aderiram a um governo desqualificado moralmente e intelectualmente, como o do tenente Messias Bolsonaro que ficou marcado pelas 700 mil mortes na pandemia, pelo roubo de joias, pela entrega do patrimônio público e pelo baixo desempenho econômico, publica hoje o site 247.
Mesmo após 59 anos, as ameaças à democracia e ao estado de direito continuam, a exemplo recente da tentativa de golpe de estado em 08 de janeiro de 2023, perpetrado pela extremadireitapentecostal nos ataques aos poderes da República, favorecidos pela omissão dos organismos de segurança e apoio de setores das forças armadas.
A matéria destaca que o golpe foi “justificado pelos militares como uma resposta aos supostos perigos de uma suposta ameaça comunista no país, mas na realidade, o objetivo era manter o poder nas mãos das elites militares e civis que se opunham às reformas sociais e trabalhistas defendidas por Goulart”
General Castelo Branco, de terno, assumiu o poder
A suposta ameaça comunista fazia parte da narrativa do Departamento de estado norte-americano, que os países alinhados aos EUA, como o Brasil, adotaram. Inclusive par perseguir e eliminar adversários políticos.
A partir do golpe, o Brasil passou por um longo período de ditadura militar, que durou até 1985, marcado por repressão, censura, tortura e desaparecimentos de opositores políticos. A economia brasileira cresceu consideravelmente durante esse período, mas as desigualdades sociais também aumentaram, com a concentração de renda nas mãos de poucos grupos empresariais e militares. O regime militar foi finalmente encerrado após uma grande mobilização popular e a realização de eleições diretas para presidente em 1989, diz a reportagem.
Com site 247
Imagens Memorial da Democracia