Entre os dias 28 e 30 de julho, o município de Piranhas(AL) vai sediar o Cariri Cangaço, “evento de cunho turístico-cultural e histórico-científico que reúne alguns dos mais destacados pesquisadores e historiadores das temáticas; cangaço, coronelismo, misticismo, messianismo e correlatos ao sertão e ao nordeste, do Brasil, configurando-se como o maior e mais respeitado evento do gênero no país.

 

Manoel Severo é pesquisador e criador do Cariri Cangaço

 

O evento tem sido o espaço onde historiadores, escritos e pesquisadores se encontram para a discussão, lançamento de livros e visitas a locais emblemáticos da historiografia do Nordeste.

 

Dados extraídos da sua página oficial na internet, o Cariri Cangaço revela a abrangência cultural do evento.

 

Com um formato específico; de caráter itinerante, reúne a partir de uma programação plural, dinâmica e universal, personalidades locais, regionais e nacionais; do universo da pesquisa e estudo das temáticas ligadas ao Cangaço, Tradições e Histórias do Nordeste, em conferências e debates, visitas técnicas e acadêmicas; mostras de cinema , vídeo e documentários, exposições de arte, latada do livro; com lançamentos e feiras literárias. O Cariri Cangaço atualmente se configura como o maior e mais respeitado fórum de debates e aprofundamento sobre temas ligados ao Cangaço. O evento contempla também temáticas capilares ligadas ao fenômeno, como: Messianismo, Coronelismo, Religiosidade, Tradição, Cultura, Musica , Culinária e Estética, unidos a partir de um evento único no Brasil e no mundo”.

 

Trajetória

 

A página informa ainda que no ano de 2013, o “Cariri Cangaço rompeu as barreiras do Ceará e começou sua expansão e descentralização; se estabeleceu inicialmente em mais dois estados da federação, inaugurando mais um empreendimento vitorioso com a marca Cariri Cangaço nas cidades de Souza, Nazarezinho e Lastro, na Paraíba e Piranhas em Alagoas. Já em 2015 novamente mais dois municípios da Paraíba; as tradicionais Princesa Isabel e São José de Princesa/ Patos de Irerê ; e em seguida o estado de Sergipe viria a somar à Família Cariri Cangaço com o município de Poço Redondo. Em 2016 o Cariri Cangaço chegava ao quinto estado: Pernambuco com o município de Floresta e Nazaré do Pico, em Maio e em Julho foi a vez de Água Branca também em Alagoas.

 

Acrescenta que “em 2017 foi a vez de Exu; terra do Rei do Baião e Serrita, da Missa do Vaqueiro; ambos em Pernambuco, entrar para o rol de sedes do evento. Em 2018 as ousadas e inéditas iniciativas com a primeira capital: Fortaleza e a chegada ao sexto estado, Bahia com o município de Pedro Alexandre, a Serra Negra, e mais uma iniciativa em Pernambuco, desta vez o município de São José de Belmonte, a terra da Pedra do Reino. Em 2019 mais duas iniciativas inéditas: Quixeramobim, berço de Antônio Conselheiro e Brejo Santo, no cariri cearense recebem pela primeira vez o Cariri Cangaço que no ano em que completa 12 anos, consolida-se como o maior e mais respeitado evento do gênero no Brasil”. Admiradores da cultura nordestina e pesquisadores do fenômeno cangaço se revezaram ao longo das últimas semanas em convocatórias pelas redes sociais para realização do Cariri Cangaço, em Piranhas.

Manoel Severo, idealizador e curador do Cariri Cangaço, destaca a grandiosidade de Piranhas, palco de acontecimentos históricos do cangaço e próxima sede do evento.

 
 

Julierme Wanderley, professor e pesquisador campinense, também estará em Piranhas. Atualmente desenvolve pesquisa sobre o cangaceiro Antônio Silvino.

 
 

Quem também fez chamada para o Cariri cangaço foi Emanoel Arruda, escritor e pesquisador de Princesa Isabel, Paraíba.

 

De Nova Iorque, Rita Pinheiro, “garimpeira da cultura nordestina”, também informou que estará presente no Cariri Cangaço.

 
 

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