No auge da guerra do Vietnã – período do envolvimento dos Estados Unidos, de 1968 a 1974 – o governo norte-americano desencadeou violenta repressão contra movimentos estudantis que protestavam contra a guerra; foram os protestos estudantis que apressaram a retirada das tropas dos EUA daquele país.

Agora, 56 depois, os estudantes voltam às ruas nos EUA em protestos contra o “genocídio” palestino na Faixa de Gaza, promovido pelo exército de Israel com apoio dos EUA. De novo, o governo norte-americano responde aos protestos com brutalidade.

A mística difundida pela mídia sobre a invencibilidade do exército de Israel, já não convence. O chamado “Eixo da Resistência” formada por milicias espalhadas pelo Líbano, Síria e Iraque cercam o estado de Israel governado por sionistas. O Irã, em recente contra-ataque, demonstrou capacidade de atingir Israel, que precisou ser defendido pelos exércitos do Reino Unido e EUA.

O blog reproduz a seguir matéria do site 247 sobre o assunto.

De Los Angeles a Nova York, de Austin a Boston, de Chicago a Atlanta, estudantes e membros do corpo docente das principais universidades dos Estados Unidos continuam a se mobilizar em apoio à causa palestina, apesar da repressão policial e das dezenas de prisões em muitas universidades.

Acampamentos em solidariedade com o povo palestino foram montados em instituições de renome mundial como Harvard, Yale, Columbia e Princeton, destaca reportagem da agência de notícias palestina WAFA.

Os estudantes expandiram sua presença erguendo mais barracas nos campi, amplificando sua mensagem para as comunidades locais e os formuladores de políticas em Washington, pedindo intervenção imediata para interromper o genocídio e apoiar os direitos dos palestinos.

Esforços estão em andamento para pressionar a administração dos EUA a desinvestir de Israel e boicotar empresas que apoiam a ocupação da terra palestina, bem como boicotar universidades israelenses cúmplices no genocídio contra os palestinos.

com Brasil 247

 

 

 

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