Na segunda-feira (20), o porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos USS George Washington (CVN 73) atracou no Rio de Janeiro, em seguida zarpou para o Sul onde interagiu com o porta-helicópteros da Marinha Brasileia  NAM Atlântico); sua passagem pelo Brasil é parte do exercício Southern Seas 2024 das Forças Navais do Comando Sul dos EUA/4ª Frota nos próximos meses. Recado mais claro de ameaça ao Brasil, impossível.

Esse gigante nuclear dos mares tem capacidade para transportar seis mil pessoas e 90 aeronaves, incluindo aviões e helicópteros; A última vez que o porta-aviões esteve no Brasil foi em 2015, durante uma edição anterior da operação Southern Seas; em 2016 tivemos o golpe de estado que derrubou a Dilma Roussef.

Na atualidade, o Brasil faz parte dos Brics, bloco que reúne as maiores economias e exércitos do Sul Global, embora o Brasil seja um tigre banquelo em questões de poder militar. Entretanto, o governo Lula tem colocado o País no rumo certo na economia, já comercializa com a China e Rússia em moedas nacionais, afastando do Dólar. E isso para a economia dos EUA é imperdoável.

NAM Atlântico do Brasil: porta-helicópteros

Não é segredo político que os EUA estão perdendo protagonismo político internacional, restando aos norte-americanos apenas o controle imperial da América do Sul, especialmente no Brasil, que tem vocação para permanecer colônia com suas elites (militar e política) literalmente subordinadas e vassalas aos interesses dos EUA, aqui e no exterior.

Função militar de um porta-aviões é projetar poder

Suas visitas a países que orbitam o império dos EUA se revestem de diplomacia da boa visinhança, cooperação militar, ajuda humanitária e outras bobagens enaltecidas pela mídia nativa.

O Brasil praticamente tem sua fronteira terrestre ameaçada por bases militares norte-americanas no Paraguai, Colômbia, Equador e, recentemente, Argentina. No Atlântico Sul a Marinha do Brasil é absolutamente incapaz de impedir um bloqueio naval a qualquer um dos seus portos.

General Laura Richardson: cobra lealdade e subordinação dos militares brasileiros

Em recente entrevista ao jornal Valor, a general Laura a Richardson, chefe do Comando Sul do Exército dos EUA atacou a aliança da China com os países da América Latina, e criticou a iniciativa da Belt and Road Initiative, conhecida como Iniciativa do Cinturão e Rota chinesa. As relações comerciais do Brasil com a China completam 50 anos em 2024, sendo a China o principal parceiro comercial do Brasil e, ainda assim, ela propôs o alinhamento do Brasil contra a China.

Não é preciso lembrar que o Brasil sempre fez e faz escolhas erradas quando se trata de defender sua quase inexistente soberania.

 

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