O presidente Luiz Inácio Lula da Silva removeu de Israel o embaixador Frederico Meyer, que ocupava o principal posto da representação brasileira em Tel Aviv. Meyer foi transferido para o cargo de representante do Brasil na Conferência do Desarmamento, em Genebra, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU; ontem, um grupo de renomados artistas e intelectuais, incluindo membros da comunidade judaica, enviou uma carta ao presidente Lula (PT), solicitando a ruptura das relações diplomáticas do Brasil com Israel.
Eles argumentam que tal medida, sob a liderança de Lula, poderia ajudar a acabar com a “carnificina intolerável” na Faixa de Gaza.No documento, divulgado pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, os signatários destacam que “O Brasil tem defendido repetidamente um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a solução de dois Estados conforme resoluções internacionais”.
Sionismo massacra civis em Gaza
Na carta, eles sublinham que a intensificação da violência por parte do governo Netanyahu, com ataques cruéis e desumanos contra civis, requer uma ação mais contundente do que meras propostas diplomáticas. “Diversos países da União Europeia e outras regiões já estão debatendo medidas mais firmes”, afirmam. Eles também mencionam os recentes ataques de Israel a um acampamento de deslocados em Rafah, no sul de Gaza, onde “dezenas de inocentes foram assassinados, evidenciando um desprezo inaceitável pela ética humanitária”.
Chico Buarque e outros intelectuais e artistas assinam a carta
A carta é assinada por personalidades como Chico Buarque, Gilberto Gil, Wagner Moura e Emicida; escritores e intelectuais como Milton Hatoum, Raduan Nassar e Jessé Souza; advogados e juristas como Pedro Serrano, Juarez Tavares e Carol Proner; e ex-ministros como Luiz Carlos Bresser-Pereira, Paulo Sérgio Pinheiro, Eleonora Menicucci, José Dirceu e Eugênio Aragão. Judeus proeminentes como Anita Leocádia, o jornalista Breno Altman e o professor Bruno Huberman também endossam o manifesto.
Fonte: Brasil 247
Sputnik Brasil