Causa surpresa para muitos, mas a cada 15 dias, artistas, estudantes e profissionais liberais se dedicam a aprender a tocar Rabeca; um instrumento medieval, de origem árabe e que no Nordeste se consolidou tornando-se importante, inclusive, para o Movimento Armorial criado pelo poeta, escritor e dramaturgo Ariano Suassuna.

A oficina é ministrada no Conjunto Castelo Branco pela professora pernambucana Aglaia Costa.

O APRENDIZADO

Rabeca produzida por Sérgio Dias decora a redação do blog

Segundo Sergio Dias, publicitário, artista plástico e YouTubers, participar da oficina da professora Aglaia se tornou um divisor de águas, porque ele também produz Rabecas em seu ateliê onde ele replica invenções, inclusive tecnológicas. Sérgio fabrica até os drones utilizados para produção de imagens e reportagens no seu Canal SERGIODIASjp.

A Rabeca é uma representação autêntica da cultura nordestina, presente em festas populares, feiras livres no Sertão, Folia de Reis e Cavalo-marinho

Segundo historiadores do folclore brasileiro, a rabeca chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Ele é mais rústico do que o violino e é tocada de forma diferente do violino, sendo apoiada no peito ou no ombro esquerdo do músico, ao contrário do violino que é colocado sob o queixo.

Sérgio Dias acrescenta que a rabeca artesanal permite uma grande variedade de timbres e sonoridades, distintos dos do violino.

 

 

 

One thought on “Oficina de Rabeca empolga no Espaço Ojú-Òrum”

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