Por João Costa
Segundo informações, esta casa está à venda pelos herdeiros de Marcolino Diniz. Nada contra. Mas em função da necessidade de se preservar a História, não só do cangaço, assim como da revolta de Princesa, caberia ao poder público mover-se na direção de proteção do patrimônio.

À família, um apelo: em caso de concretizada a venda do imóvel, que se garanta no contrato que a mesma não será demolida.
Outro apelo: nesta casa, alguns móveis estão preservados e são importantes para a memória de Patos de Irerê e sua história.
A grande mesa onde Marcolino dividia refeições com Virgulino Ferreira Lampião; o cofre de Marcolino e outros bens estão bem preservados e que poderiam, se convir aos familiares, ser doados ao Museu de Princesa Isabel.
Ideal mesmo seria que as autoridades do governo dos municípios de Princesa e de São José de Princesa buscassem uma saída ouvindo, respeitando e atendendo os interesses dos descendentes.
Patos de Irerê com seus casarões, inclusive na Zona Rural, são importantes para a História da paraíba, porque cenário da Revolta de Princesas e seus principais combates e para memória do Cangaço e do coronelismo político.