A possibilidade de invasão da Venezuela por parte dos Estados Unidos é real. Analistas em geopolítica apontam que o objetivo imediato é a mudança de regime. Sob pretexto de combater o narcotráfico, um possível ataque ao país vizinho deixa o Brasil no “fio da navalha” porque desestabilizar o Brasil e outros países da América do Sul será o próximo passo.

Um ataque dos EUA contra a Venezuela tem apoio da extrema direita venezuelana. Em caso de invasão e fracasso no objetivo de derrubar o governo de Nicolás Maduro, analistas militares acreditam num novo Vietnam.

Veja um resumo sobre a força naval norte-americana que está no Caribe feito pelo jornal Washington Post de divulgado pelo site Brasil 247.

Os Estados Unidos intensificaram de forma inédita sua presença militar no Caribe, num movimento que amplia a pressão sobre o governo venezuelano de Nicolás Maduro. As informações foram divulgadas pelo Washington Post, que relata um acúmulo de meios navais, aéreos e tropas norte-americanas sob o comando do presidente Donald Trump. O jornal destaca que essa ação “sugere que a administração Trump pode estar se preparando para expandir operações na região”, aumentando o risco de ataques contra a Venezuela.

Navio de operações especiais

Entre os meios mobilizados está também um navio de operações especiais, utilizado para missões sigilosas, infiltração de tropas, vigilância avançada e ações rápidas em ambientes hostis.

  • Submarino de ataque movido a energia nuclear

O arsenal inclui ainda um submarino nuclear de ataque, equipado com mísseis de cruzeiro e sistemas de espionagem subaquática. Submarinos desse tipo podem operar por longos períodos sem necessidade de reabastecimento, mantendo vigilância e capacidade ofensiva constante em profundidade.

  • Porta-aviões USS Gerald R. Ford e seu grupo de escolta

Na próxima semana, chegará à região o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o mais moderno e poderoso já construído pelos Estados Unidos. Ele virá acompanhado de:

  •  Três navios de guerra adicionais, formando um grupo de ataque completo;
  •  Mais de 4.000 militares, incluindo pilotos, fuzileiros navais, técnicos e pessoal de operações aéreas.

O USS Gerald R. Ford transporta dezenas de aeronaves de combate, vigilância e ataque, capazes de realizar bombardeios, missões de reconhecimento e patrulhamento aéreo contínuo. Sua presença aumenta drasticamente o alcance operacional dos EUA sobre o Caribe e o norte da América do Sul.

Frota norte-americana: ameaça real para América Latina

Capacidade de ataque ampliada e risco real de escalada

A combinação de navios de guerra, submarino nuclear, aeronaves embarcadas e tropas adicionais configura uma das maiores concentrações de poder militar dos EUA na região desde o fim da Guerra Fria. Analistas ouvidos pelo Washington Post apontam que o conjunto de armamentos é compatível com operações ofensivas de larga escala.

A movimentação ocorre em meio a um histórico de sanções, tensões diplomáticas e tentativas de isolamento político contra Caracas, o que eleva o temor de uma escalada militar. Caso haja ataques, seriam os primeiros realizados pelos EUA contra a Venezuela, um marco com forte impacto geopolítico.

Impactos potenciais para a América Latina

Uma ofensiva norte-americana teria consequências diretas para toda a América Latina, especialmente no campo da segurança regional, migrações, comércio e estabilidade política. Países vizinhos acompanham com apreensão a ampliação constante do dispositivo militar dos EUA no Caribe, enquanto especialistas alertam para o risco de desdobramentos imprevisíveis.

Fonte Brasil 247. Washington Post

Imagens: site Vermelho e Brasil de Fato

 

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