O ministério da Justiça mandou a Polícia Federal abrir inquérito para investigar as causas da “crise humanitária” que se abate, há quatro anos, sobre a nação Yanomami, situação definida pelo presidente da República como “genocídio”; o governo anterior, apesar de notificado dezenas de vezes, ignorou a situação; até estimulou o garimpo ilegal na área.

Nações indígenas são assediadas por religiosos cristãos, notadamente e criminosamente por evangélicos; a militarização da Funai encobriu a incúria de ministros da Saúde.

Mais que crise humanitária: genocídio

Agregue ao descalabro civilizatório e destruição do País ocorridos no País nos últimos 4 anos, o estímulo oficial ao garimpo ilegal e ao desmatamento também criminoso. Os dados divulgados deveriam chocar o País:

“Devido à invasão de garimpeiros, falta de equipes médicas e de medicamentos, pelo menos 570 crianças morreram de desnutrição nos últimos quatro anos”, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, baseando-se em levantamento do próprio Ministério da Saúde.

E o silêncio sepulcral de militares e do Queiroguinha, notificado várias vezes e que, supostamente, a tudo ignorou.

Que todos os envolvidos sejam denunciados, julgados e, se condenados, denunciados à Corte Internacional de Haia, da qual o Brasil faz parte.

O ideal seria varrer da Amazônia brasileira pastores evangélicos e suas Ongs.

Extrema direita pentecostal silencia e se reagrupa

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança, em Brasília, por mais 30 dias. Evidencia que a situação de instabilidade política, a ameaça de golpe de estado e atos análogos ao terrorismo no Distrito Federal ainda não se dissipou.

 

Ameaças de terror persistem em Brasília

As falanges de extrema direita seguem nos quartéis das Forças Armadas, Polícias Militares e igrejas evangélicas. O silêncio dos pastores evangélicos de “grife” e nos bairros populares em relação aos seus seguidores, usados como bois de piranha, em Brasília no último 8, é sepulcral e próprio das lideranças religiosas pentecostais, o que não significa aceitação do estado democrático de direito – e laico.

Imagens: Ag. Brasil

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