Adriana Dias, antropóloga, considerada “Caçadora de nazistas” no Brasil, morreu de câncer no último domingo, deixando um legado de luta contra o tardio Nacional Socialismo tabajara, relatando a existência de 300 células neonazistas num país sabidamente mestiço.

Pesquisadora da Unicamp, Adriana Dias fez parte da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, por conta do seu importante trabalho num país que cria ilusões raciais supremacistas simpáticas ao nazismo; como o governo do tenente Messias, findo no último dia 31 de dezembro, cujo chefe de governo, de extrema direita, fugiu do País.

Marcha dos 300, extrema direita em Brasília

Em 2021, o site The Intercept revelou que a pesquisadora e cientista Adriana Dias, encontrou uma carta assinada pelo tenente Messias, datada de 2004, quando ainda era deputado federal, publicada em sites nazistas no exterior; em julho de 2021, como presidente do Brasil, se encontrou no Palácio do Planalto com a deputada neonazista alemã Beatrix von storch.

 

Beatriz: nazista recebida no Planalto

Uma matéria veiculada pela Agência Senado, em agosto de 2021, apontava que, “confundida com liberdade de expressão a apologia ao nazismo vem crescendo desde 2019” e que estudos acadêmicos apontavam para o crescimento do número de células neonazistas no Brasil com 230 células espalhadas por várias regiões do País, segundo dados da própria  Adriana Dias.

Historicamente o Brasil sempre se mostrou simpático a regimes totalitários, desde o regime de perfil fascista, da ditadura de Getúlio Vargas( 1937-1945). Basta verificar a votação do tenente Messias nas últimas eleições para residente do Brasil, Ele que passou quatro anos tentando um golpe de estado, tentativa esta só tornada realidade no último dia 8 de janeiro, quando já fora do Poder.

Extremistas usam liberdade de expressão como disfarce

As denúncias apuradas pela Polícia Federal também refletem essa tendência brasileira de simpatia extremista. Até pouco tempo atrás, eram poucos os inquéritos, entre 4 e 20 a cada ano. A virada se deu em 2019, quando foram abertas 69 investigações de apologia do nazismo. A situação piorou em 2020, quando os policiais federais investigaram 110 casos — um novo inquérito a cada três dias, em média, reportava a matéria da Agência Senado.

Movimentos de extrema direita no Brasil

Quem não lembra d a “marcha dos 300”, em maio de 2020, em Brasília?

Um tal o grupo autointitulado ‘300 do Brasil’ marchou com tochas, máscaras e palavras de ordem contra o Supremo Tribunal Federal, algo  semelhante as manifestações de supremacistas brancos no Estado Unidos, como também aos nacional-socialistas, em 1936,  numa marcha em Berlim.

Foto destacada: Adriana Dias

Fonte: Agência Senado

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