“Uma imagem vale por mil palavras” – o aforismo é de Confúcio – Chiu Kung, 4779 a.C., mas recorrentemente aplicado em cursos de jornalismo; e essa imagem do primeiro-ministro de Israel, ladeado pelos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos) e de Goiás, Ronaldo Caiado(União Brasil), certamente deveria chamar a atenção para um possível prenúncio de esfacelamento da nossa Federação da nossa República.
O sionismo que atualmente e desde sempre governa Israel o tornou um país hostil ao Brasil, desde a declaração do presidente Lula sobre as atrocidades cometidas pelo exército sionista contra os palestinos na Faixa de Gaza, um genocídio que está em curso e com a tolerância, conivência ou medo do chamado Ocidente expandido.
Os dois governadores, analisa a mídia corporativa, buscam o espólio eleitoral o ex-presidente de extrema direita, tenente Messias Bolsonaro, que se tornou inelegível pelo TSE até 2030.
Na Câmara Federal, deputados da extrema direita pentecostal, planejam a apresentação de um projeto que cria o Dia Nacional do Holocausto” no Brasil; há muito tempo que igrejas evangélicas brasileiras realizam seus cultos, diariamente, com a bandeira de Israel ao fundo. Na tal “Marcha para Jesus”, bandeiras de Israel tremulam ao vento.
É mais do que religião – é política.
Analistas políticos com credibilidade internacional apontam que algumas ramificações teológicas das igrejas evangélicas no Brasil tornaram-se braços políticos de partidos de extrema direita, disputam espaços de poder em clara “cruzada religiosa’.
Os ensinamentos do Cristo são apenas retórica, estelionato religioso.
O quadro parece inacreditável, mas é um prenúncio de esgarçamento do chamado pacto federativo – não tem como esconder o sentimento hostil de governadores da região Sudeste aos nordestinos, por exemplo. E agora partidários do sionismo.
A visita dos governadores a um país hostil ao Brasil também não parece impactar a alta cúpula militar do Brasil.
Recente matéria do Portal Metrópole informa:
“Em meio à tensão envolvendo Brasil e Israel por conta de declarações de Lula sobre Gaza, a Força Aérea Brasileira (FAB) vai pagar R$ 86 milhões, em contrato firmado por inexibilidade de licitação, a uma empresa israelense. A Israel Aerospace Industries LTD cuidará da manutenção de duas aeronaves remotamente pilotadas modelo Heron-I. O contrato estabelece a prestação de serviços, por demanda, de suporte logístico ao sistema dos aviões”.
Na história dos conflitos entre nações, especialmente na Guerra Civil espanhola, os chamados “quinta-coluna” – traidores da Pátria – permaneciam em segredo até serem revelados, geralmente pós-conflito.
Manifestação de extrema direita no Brasil reaça a lealdade a Israel
No caso do Brasil, os “Quinta-coluna” fazem questão de manifestarem desprezo pela nacionalidade e pelo país, desde que tal patranha resulte em votos e espaços de poder.
Imagem de capa. Brasil 247
foto 2. Jornalistas Livres