INTERCÂMBIO CIGANO

 

Por Andrea Monteiro

 

(um encontro de experiências em comunidade cigana)

Um documentário de Andréa Monteiro

 

Sobre o filme

 
 

Um documentário sobre os costumes e o fazer artístico e cultural dos ciganos Calon, no município de Sousa, estado da Paraíba.

 

Atriz e bailarina Andrea Monteiro faz campanha em defesa dos ciganos Calon, de Sousa

 

O documentário foi realizado através da Lei Aldir Blanc do Governo da Paraíba, depois de ter sido contemplado no Edital Severino Ramos de Oliveira (Prêmio Parrá), como um projeto que propôs um intercâmbio Cultural in loco em Comunidade nos ranchos de ciganos locais, para uma troca de experiências com a professora, coreógrafa e bailarina Andréa Monteiro.

 

As filmagens dessa convivência aconteceram durante um final de semana na cidade de Sousa, onde a professora e coreógrafa apresentou toda a sua experiência com dança cigana ao longo dos últimos anos, junto aos próprios povos ciganos daquelas comunidades. Além de mostrar o seu trabalho, também recebeu dos mesmos as suas autênticas manifestações, cumprindo assim o projeto na forma como foi concebido.

 

Com essa troca de experiências, o projeto culminou com um vídeo-documentário das expressões, com depoimentos dos próprios moradores sobre suas tradições e, também, com as manifestações de uma artista não-cigana. Além da experiência ao vivo, o projeto pôde proporcionar o fortalecimento de uma ampla pesquisa da cultura cigana, uma vez foi realizado no contato com famílias ciganas assentadas em comunidade daquele município.

 
 

Além disso, o resultado final é um testemunho em audiovisual que pretende contribuir para uma melhor disseminação da cultura cigana, como forma de valorização desses povos no conceito da sociedade.

“Intercâmbio Cigano – Um Encontro de Experiências em Comunidade Cigana”, trata-se de um filme cujo propósito é para que o público, ao assisti-lo, possa melhor compreender essa realidade social tão enriquecedora em sua cultura. “Acreditamos e almejamos que o filme venha a ser um elo divisor de águas, aproximando as pessoas e proporcionando a nossa própria aproximação”, diz a bailarina e diretora Andréa Monteiro, e assim resume:

 

“Que seja um grito na garganta e um apelo para que olhem com carinho e atenção esse povo milenar. Que o filme seja a voz que grita por eles: ‘Olhem para nós! Não nos esqueça! Estamos aqui fazendo arte! Somos um povo alegre e necessitamos de reconhecimento, de respeito e cumprimento dos nossos direitos assegurados’ ”.

 

Finalmente, trata-se de um documentário cujo resultado se propõe a colaborar para uma melhor conscientização dessa realidade social e cultural de um povo presente, resistente, alegre e, ao mesmo tempo, tão relegado pela sociedade e pelos poderes públicos.

 

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