A ex-presidente Dilma Rousseff, vítima do golpe de estado de 2016, será mesmo presidente do banco de desenvolvimento dos BRICS. Isso porque o presidente Lula obteve apoio de todos os países do bloco dos BRICS para promover a nomeação da ex-presidente Dilma Roussef (na foto de capa ao lado do líder chinês, Xi Jinping) o comando do Banco de Desenvolvimento do organismo que reúne além do Brasil, China, Rússia, África do Sul, Índia com previsão de ingresso da Arábia Saudita e Argentina nos próximos dois anos.
O jornalista Lauro Jardim, em sua coluna em O Globo, deu a informação.
“Não é mais uma possibilidade, mas uma certeza: por indicação do governo Lula, Dilma Rousseff presidirá o Banco dos Brics, instituição criada em 2014 e que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Brasil já tem o o.k. dos outros países membros e o governo já acertou com Marcos Troyjo sua saída do cargo já neste mês. Lula quer que Dilma já esteja como presidente do banco quando ele visitar a China, em março. A ex-presidente vai morar em Xangai. Comandará o banco até 2025. Troyjo já foi convidado por Tarcísio de Freitas para ocupar um cargo no governo de São Paulo”.
Troyo volta para seara bolsonarista em que se tornou o Governo do Estado de São Paulo.
O acordo que criou o banco de fomento a investimentos públicos aporta recursos pesados em infraestrutura tem sede em Xangai, na China. O capital inicial foi 50 bilhões de dólares, somado a um fundo de resgate financeiro – Arranjo Contingente de Reservas – no valor de 100 bilhões de dólares. Os líderes dos Brics definem os detalhes do funcionamento da instituição, daí a forte influência política na destinação dos empréstimos para projetos estratégicos para os países do bloco.
O banco dos BRICS praticamente atua de forma global com práticas inversas ao FMI e Bird.
Fonte O Globo
Ag. Xinhua