Alguém já se reportou ao fato que o “bolsonarismo sem o tenente Messias é como o nazismo sem o cabo Adolfo”, se encaixa bem na assertiva da filósofa Marcia Tiburi, de que o “fascismo não pede perdão, o fascismo ataca”; foi o que ocorreu em Roma com o ministro do STF, Alexandre de Morais e sua família, vai se repetir em caso de tolerância na frágil democracia brasileira, que respira por aparelhos, apesar de eleições a cada dois anos.
O fascismo italiano dos anos 1920/30 inspirou o nacional-socialismo do cabo Adolfo, na Alemanha, deforma bizarra deu inspiração ao fascismo criado por Plínio Salgado no Brasil no anos 30, potencializado durante a Ditadura Militar e ressurgido e revigorado nos dias atuais com dimensões socialmente expressivas por ter se tornado a face política dos evangélicos e conservadores de um modo geral.
O fascio brasileiro e seu símbolo nos anos 30
Descreditar as instituições é uma tática, e se expressa através de xingamentos que evoluem para agressões físicas aos seus representantes, assassinatos de reputações. Os ricos xingam e agridem em saguões de aeroportos, os fascistas pobres fazem o mesmo nos botequins e ambientes de trabalho. É uma tática do fascismo.
A imprensa nativa fomentou esse ambiente ao criminalizar a política, disseminar rancores e ódios reprimidos das classes dominantes contra o povo e regiões, especialmente contra o Nordeste e os nordestinos – isso é fato.
Essa pregação de intolerância social, racismo de viés homofóbico; apoio a impulsos de eliminação física dos divergentes torou-se lugar comum no processo de evangelização nos templos neopentecostais do Brasil, que não esconde seus pendores no bordão “Deus, Pátria e Família”, criado pelo Benito Mussolini e que na atualidade embala o sentimento militar brasileiro; açambarcou seguimentos políticos quase que dominante na classe média e pasmou entre parcela da classe trabalhadora com seus milhões de desempregados e subempregados.
E não causará surpresa se uma legião de magistrados, procuradores, advogados, silenciarem diante do ocorrido com o ministro Moraes.
Imagens: de O Globo e aruivos históricos