O Cariri Cangaço, evento que reúne pesquisadores, historiadores e escritores focados no fenômeno cangaço se reuniram neste sábado, 17, em Gurjão(PB) em seminário temático sobre o período do cangaço protagonizado por Antônio Silvino – o Rifle de Ouro.

Manoel Baptista de Morais, conhecido como Antônio Silvino, de alcunhas Batistinha,  Nezinho, ficou nacionalmente famoso como cangaceiro Antônio Silvino, nascido em Afogados de Ingazeira(PE), em 1875.

Artistas do cangaço: uma atração do seminário

Palestrante, professor Julierme Wanderley

Sua trajetória no banditismo rural no Nordeste antecedeu Vigulino Ferreira da Silva Lampião.

Silvino foi ferido em tiroteio e capturado em 1914. Cumpriu pena e ganhou a liberdade em 1937, tornando-se funcionário público, após um encontro pessoal com o ditador Getúlio Vargas.

Participantes do seminário de Gurjão

O ex-cangaceiro obteve anistia e terminou seus dias em Campina Grande, em 1944.

Antônio Silvino é citado em verso e prosa na literatura nordestina, tendo sido citado em romances de José Lins do rego, como “Pedra Bonita”, “Menino de Engenho” e Fogo Morto”.

Cariri Cangaço Serra da Borborema

O seminário realizado nesta sábado, em Gurjão, foi preparatório para O Cariri Cangaço Serra da Borborema, que se realizará, em Campina Grande, final de novembro.

O evento, em novembro, será sediado em Campina com visitas técnicas a locais de combates envolvendo o bando de Silvino e a Força Pública da Paraíba, além de coitos e vilarejos alvos de razias por parte dos cangaceiros.

 

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