De 23 a 25 de fevereiro Catolé do Rocha vai sediar o Simpósio Cariri Cangaço, evento que reúne historiadores, pesquisadores do fenômeno Cangaço no Nordeste, período da História de embates políticos e episódios sangrentos, inclusive no Sertão da Paraíba, cenário de razias dos bandos de Sinhô Pereira, Irmãos Ferreira, além de Jesuíno Brilhante.
Catolé do Rocha (distante 399,6 Km de João Pessoa) se insere na Rota do Cangaço na Paraíba por conta da inserção do Bando de Sinhô Pereira (associado a Lampião), em 1922.
Segundo Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, em Catolé do Rocha , o simpósio “contará com o apoio da Secretaria Estadual da Cultura da Paraíba, da Polícia Militar da Paraíba , das prefeituras de Catolé e Jericó; da Escola Normal Francisca Mendes, da UFERSA – Universidade Federal do Semiárido e o apoio decisivo da ABLAC, BORBOREMA CANGAÇO, SBEC, GPEC, GECC, GECAPE e ABRAES; numa das mais autênticas festas da Alma Nordestina”.
Curralinho – Manoel Severo
Segundo o Historiador José Tavares, a Paraíba, região de Catolé do Rocha, foi cenário de ações conhecidas como incursões do banditismo rural. “Quando falamos no cangaceiro Jesuíno Brilhante, para citarmos uma personagem, nos remetemos a Patu(RN), mas sua propriedade era mais próxima de Catolé do Rocha com suas ações extensivas a Pombal e outros lugares, quando tornou-se cangaceiro”.
Zé Tavares: povoado de Conceição
Origens dos conflitos
Já o pesquisador Rodolfo Maia situa as origens das fazendas como berço da prosperidade econômica e que se tornaram alvos de razias de bandos de cangaceiros, inclusive de Jesuíno Brilhante.
Foto de capa: Editor do Blog, João Costa(E), Zé Tavares(C) e Rodolfo Maia(D).
Senti a ausência de uma abordagem sobre Jesuíno Brilhante no cariri cangaço de Catolé do Rocha, nem mesmo uma visita no sítio onde ele nasceu, Patú-RN. Ele que teve sua atuação como cangaceiro toda nessa região