Após sobrevoar territórios do Canadá e Estados, um balão chinês que as autoridades de Pequim atribuem para fins civis e de estudos meteorológicos, foi abatido sobre o Oceano Atlântico pelos EUA na manhã de sábado; os norte-americanos classificaram o dirigível como “espião”; a derrubada do balão foi transmitida ao vivo para, supostamente, causar efeito midiático.
De acordo com a mídia chinesa, o Ministério das Relações Exteriores da China expressou um protesto pela derrubada do balão chinês por um caça americano na costa da Carolina do Sul.
“A China expressa forte protesto contra o uso da força e o ataque dos EUA ao dirigível civil não tripulado”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
O porta-voz acrescentou que a “China defenderá os direitos e interesses da empresa chinesa afetada, reservando-se o direito de tomar outras ações necessárias”, destaca matéria do site Sputnik Brasil.
Xi Jinping: modernização do exército chinês
Guerra híbrida pode escalar para confronto, em 2025
Estados Unidos e China travam uma “Guerra Híbrida” em várias frentes: no plano econômico a China enfrenta sanções impostas pelo EUA; o mudo assiste uma disputa cambial com o dólar deixando de ser moeda de referência ( China, Rússia, Arábia Saudita e outros países jã descartam o dólar como referência cambial).
A China alargou seu desenvolvimento até a fronteira industrial com base em tecnologia avançada; assim como a ultra modernização das Forças Armadas chinesas e seus avanços na corrida espacial, tem colocado o país asiático como a segunda potência militar do Globo, podendo atingir o topo até 2020, segundo planos dos Comitê Central do Partido Comunista Chinês.
Analistas apontam para um confronto militar no mar do sul da China para 2025, logo após as eleições gerais na ilha de Taiwan. A China continental espera reanexar esse território de forma pacífica e de longo prazo. Mas a possibilidade de uma guerra envolvendo diretamente os EUA é real, mesmo com os Estados Unidos participando indiretamente de outra guerra na Ucrânia, contra a Rússia.
Mísseis hipersônicos chineses; avanço tecnológico
Analistas atribuem ao caso do balão um marco nessa guerra híbrida entre EUA e China, não apenas limitada ao mar do sul da China por conta do controle da ilha de Taiwan, mas em todos os setores: tecnológico, econômico e militar.
Fonte: agência Xinhua News
Sputnik Brasil
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