O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente chinês, Xi Jinping, participaram, na última terça-feira, da cúpula de países latino-americanos e do Caribe; assinalando a construção de um novo eixo de cooperação econômica e estratégica.
A convite do presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o presidente da China, Xi Jinping fez um discurso em vídeo na 7ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos(Celac), organismo internacional que o Brasil está de volta, após três anos de afastamento; a informação é da agência chinesa, Xinhua.
O Presidente Xi observou que os países da América Latina e Caribe são membros importantes do mundo em desenvolvimento. “Eles também participam ativamente da governança global e fazem importantes contribuições para ela. A Celac tornou-se uma força motriz indispensável por trás da cooperação Sul-Sul global”.
O Brasil e demais países da região se tornaram parceiros comerciais da China de maneira quase que dependente para as suas economias; a China planeja expandir suas novas rotas da seda, inclusive até países do Atlântico Sul, que incluem Brasil e países da África.
Os investimentos chineses na Argentina se tornaram importantes após o afastamento e isolamento do Brasil das relações bilaterais nos últimos três anos.
O avanço tecnológico chinês na Argentina
A China já tem estação espacial em solo argentino e, segundo observadores internacionais, está em discussão a instalação de uma base militar na Patagônia, região estratégica da Argentina.
Em seu discurso, o presidente chinês apontou que a “Celac tem desempenhado um papel importante na salvaguarda da paz regional, na promoção do desenvolvimento comum e no avanço da integração regional”.
Brasil volta a ter protagonismo
Após três anos de ostracismos em participação em encontros internacionais, o Brasil retornou ao diálogo com seus parceiros na América do Sul e Caribe.
Lula discursa na Celac, rompendo isolamento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi o centro das atenções durante o encontro da Celac. Ele destacou, a necessidade de trabalhar na integração, no diálogo e na cooperação entre os países da região em um mundo marcado por desafios em múltiplas frentes.
“O mundo vive um momento de múltiplas crises: pandemia, mudança do clima, desastres naturais, tensões geopolíticas, pressões sobre a segurança alimentar e energética, ameaças à democracia representativa como forma de organização política e social. Tudo isso em um quadro inaceitável de aumento das desigualdades, da pobreza e da fome”, afirmou.
Com informações do: Brasil 247
Imagens Agência Brasil
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