O secretário de cultura da Paraíba , Pedro Santos , assegurou a participação do governo do estado no evento Cariri Cangaço, em Catolé do Rocha, com previsão de realização em fevereiro de 2024. O compromisso da Secretaria de Cultura do estado da Paraíba foi firmado durante encontro com os pesquisadores José Otávio Maia (Zezito Maia) e Bismarck Martins(foto).
Casarão sede da Fazenda Dois Riachos
Segundo Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, o evento programado para Catolé do Rocha “será um das mais significativas edições da marca Cariri Cangaço”.
“Já estamos em pleno vapor para 2024, depois de várias reuniões de trabalho com Zezito Maia e Bismarck Martin , o grande Cariri Cangaço Catolé do Rocha começa a tomar forma e ganhar força”, acrescentou Severo .
O Cariri Cangaço, em Catolé do Rocha, terá como palco as fazendas Acauã e Dois Riachos, lugares de memória do cangaço na Paraíba, destino de razia protagonizada pelo bando de cangaceiros de Sinhô Pereira e Lampião, em 1922.
Simpósio com foco em Antônio Matilde
O evento pretende reunir centenas de historiadores e pesquisadores do fenômeno Cangaço e abordará, além do ataque à Fazenda dos Riachos, considerado um dos mais rendosos e emblemáticos do banditismo rural na Paraíba, o evento pretende comprovar que Catolé do Rocha foi o destino escolhido pelo icônico cangaceiro Antônio Matilde (tio por afinidade Lampião) para refugiar-se, ao deixar o cangaço.
Executivo Zezito Maia(C) recepciona pesquisadores em Acauã
O conselheiro do Cariri Cangaço, escritor José Tavares, disse que pesquisadores paraibanos do fenômeno cangaço pretendem inserir nesse evento, em Catolé do Rocha, um périplo por sítios históricos localizados em Jericó, a localidade paraibana onde ocorreu entrevero entre a força pública e os bandoleiros que atacaram Catolé do Rocha.
Foto principal: José Otávio Maia é executivo da Agência Estadual de Águas (AESA) da Paraíba, e Bismarck Martins é escritor, autor de vários livros de referência sobre Cangaço.